terça-feira, 6 de outubro de 2009

Copa e Olimpíadas devem gerar 5,7 milhões de empregos no Brasil

Com a participação dos trabalhadores na manutenção do mercado interno, o Brasil sai forte e reconhecido da crise financeira mundial que abalou economias em todos os cantos do planeta. Foram sacrificados milhões de empregos no mundo inteiro, com grandes bancos e grandes empresas indo à falência. No Brasil, a barreira criada pelo nosso mercado interno, ou seja, pelos gastos que os trabalhadores e suas famílias fizeram todos os dias aqui dentro, consumindo material de construção, investindo na educação e na saúde de nossas famílias, comprando roupa e alimentação, entre outros gastos, conseguimos que o pior da crise não nos atingisse.Até mesmo os patrões reconhecem a importância do mercado interno e do esforço dos trabalhadores e suas famílias em gastar aqui dentro do País o que se ganha em salários. E foi exatamente por causa do empenho de todos nós que o Brasil hoje desponta como uma grande potência econômica no mundo. Não é à-toa que vamos sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. E através destes dois eventos vamos conquistar, para sempre, nosso status de economia emergente e nos inserir entre as grandes nações do planeta. O mais importante destes dois eventos (Copa e Olimpíadas) é a geração de 5,7 milhões de novos empregos. Gente que será ocupada nos serviços, na hotelaria, no turismo. Homens e mulheres, jovens e idosos, que terão a oportunidade na indústria. Vamos precisar melhorar as condições de nossas estradas, vamos precisar de mais caminhões para transportar mercadorias, vamos construir muito mais máquinas e tratores para ajudar na agricultura.Só no caso da Copa do Mundo de 2014, uma pesquisa realizada pela FGV Projetos, a pedido da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), revelou que cerca de 3,6 milhões de empregos serão gerados. O restante das vagas será gerado para as Olimpíadas de 2016, indo muito além da cidade do Rio de Janeiro.A oportunidade de crescimento econômico e de geração de riquezas e novas vagas será para todos. Mas é muito importante que os empresários brasileiros aprendam, desde agora, a reconhecer a importância dos seus trabalhadores.E que aprendam a dividir as riquezas em vez de apostar, como fazem até agora, apenas na concentração de renda. Com mais empregos e salários dignos está provado que todos saem ganhando. Foi o que vimos na atual crise financeira. Os patrões devem, então, praticar as lições aprendidas, garantindo, ainda neste ano, reajustes salariais decentes, com a reposição da inflação e a garantia de aumento real. É uma atitude a favor dos seus próprios interesses de empresários. Pois com mais distribuição de salário e renda conseguiremos todos construir uma economia brasileira forte e vigorosa.