quarta-feira, 23 de março de 2011

O futuro do mundo passa pelo Brasil

O futuro do mundo passa pelo Brasil
Houve um tempo que o governo brasileiro, sob o peso do autoritarismo e controlado pelos militares, fazia o discurso de que o Brasil era um país do futuro.
A mobilização popular, os trabalhadores organizados na fábrica e nas ruas, o resgate da participação histórica nas questões nacionais, que nos ajudou a conquistar a Petrobrás, através da campanha “O Petróleo é Nosso”, a luta pelas “Diretas Já” e a favor do Plano Real, nos ajudaram a consolidar nossa democracia.
A ponto de nesta semana recebermos a visita do presidente Barack Obama dos Estados Unidos, a democracia mais vigorosa do pais mais rico do mundo, apesar da recente crise mundial.
Muito mais do que o encontro histórico do primeiro presidente afro-americano com a primeira mulher presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, temos como pano de fundo o respeito dos grandes estadistas mundiais pela nossa democracia e pelas nossas riquezas.
Ficou também a certeza de que o mundo percebe pela combinação de nosso vigor cultural e democrático, nossa convivência pacífica de várias religiões e raças, numa região rica em energia renovável, com a abundância de petróleo que o Pré-Sal anuncia, todos percebem que o futuro do mundo passa agora pelo Brasil.
E é para colocar a mão neste futuro que nós trabalhadores ampliamos nossa organização. Queremos ir muito alem da fábrica e dos bairros em que vivemos. Acionar de maneira continuada os vários níveis do Poder Público para se estabelecer politicas públicas a favor da Educação, Saúde e Segurança.
Mais do que a gentileza de receber estadistas do mundo inteiro apoiamos a presidenta Dilma Rousseff no seu discurso gentil mas firme a favor das nossas riquezas naturais.
O mundo inteiro é, agora, interligado. E quem quiser planejar o futuro terá que passar, forçosamente, pelo Brasil. Negociar com nossas fontes renováveis de energia, respeitar nossas fontes de água natural, participar de nossas campanhas de proteção ao meio ambiente.
E, principalmente, levar em consideração nas negociações estratégicas a vontade do seu povo e dos seus trabalhadores. Neste sentido, foi muito significativo o fato de a presidenta Dilma Rousseff ter convidado para o almoço com Barack Obama os presidentes das principais centrais sindicais.
O Brasil mudou para melhor. Porque, agora, o futuro do mundo passa pelo Brasil.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá.

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