quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fé uns nos outros

Ter Fé em Deus faz parte de nossas vidas. Apesar de muitos só lembrarem de reforçar a Fé nas horas de dificuldades. Mas basta avaliar cada dia de nossas vidas e veremos pequenos milagres que nos mantêm vivos, protegem nossas crianças e nós mesmos de vários perigos. O que nos ajuda a manter a Fé tanto nas fases boas como nas fases ruins.
O grande problema é ter fé uns nos outros. Quando sabemos que juntos multiplicamos nossa força e se nos unirmos, de maneira consciente, ou seja, sabendo aonde queremos chegar, nossa força então não tem limites.
Mas tem sempre o outro no meio do caminho. E sempre somos cuidadosos demais, desconfiados a ponto de duvidar das intenções de um aliado que já é nosso amigo há vários anos.
O que cria entre amigos, parentes e até mesmo irmãos o vírus da desconfiança é queremos ter o controle absoluto de tudo o que participamos. É esse o vírus que abala toda e qualquer fé.
Se combinamos algo não temos paciência de esperar nosso amigo ou aliado buscar o resultado do jeito lá dele (ou dela). Ficamos ansiosos porque sempre achamos que o nosso jeito é melhor, mais rápido, mais eficiente.
E como a outra pessoa não é a gente, começamos a desconfiar primeiro do seu jeito de resolver o problema. Depois, perdemos a fé que o resultado alcançado foi satisfatório. E, pronto, está criado o ambiente para que o vírus da falta de fé prospere.
Lá se vai a amizade e o projeto. E todos nós saímos perdendo. É claro, as pessoas são falhas. Muitas vezes prometem e não conseguem cumprir o combinado. Mas se aprendermos a respeitar uns aos outros, a estabelecer acordos mínimos em que a todo momento nos lembremos do que foi combinado, acho que poderíamos melhorar, e muito, nosso desempenho social.
Sim, confiança e fé tem a ver com os avanços que conseguimos em nossa comunidade. Ao confiarmos de verdade em nossos amigos e vizinhos, vamos, juntos, desenvolver uma maneira de escolher para nos representar nas Câmaras de Vereadores, por exemplo, só aquelas pessoas nas quais confiamos plenamente.
Ao votarmos em quem confiamos, temos a vantagem de poder depois acompanhar o mandato do político. Porque todo voto vinculado à nossa fé e confiança, só vai durar enquanto o político que elegemos souber cumprir a sua parte no acordo. Que é nos ajudar a ter um governo honesto e transparente.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

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