sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

As preocupações da presidente Dilma

Texto publicado em 28/11 no “Estadão”, com o título “No iPad de Dilma, dois boletins diários da crise” mostra as ansiedades e preocupações da presidente Dilma em relação ao nosso futuro próximo.
Por exemplo, Dilma está preocupada em proteger nossa economia pois já antecipa que a situação na Europa e nos Estados Unidos tende a piorar. Andaremos em marcha lenta no primeiro semestre de 2012, mas com grandes esperanças de melhoras no segundo semestre.
Registra o texto do “Estadão”: “A partir do segundo trimestre, porém, a economia brasileira começará a reagir, na esteira do aumento do salário mínimo, do corte de juros e das desonerações de impostos para setores estratégicos. A equipe econômica estima que, mesmo com o abalo internacional, o crescimento pode chegar a 4,5% ou até 5%, no ano que vem, se houver investimento privado.”
Ou seja, temos no comando do país uma presidente, que a exemplo de Lula, está comprometida e preocupada com nosso bem-estar. A ponto de estar convencida “de que os juros podem cair até chegar a 9% ao ano, por volta de maio de 2012.” E segundo relata a interlocutores próximos, Dilma Rousseff tem três obsessões: acelerar o crescimento, fazer a inflação convergir para 4,5%, que é o centro da meta, e monitorar a taxa de câmbio.
A presidente sabe também que pode contar com os trabalhadores e com os consumidores que recentemente chegaram ao mercado interno. Afinal, nós trabalhadores e os cidadãos da base da pirâmide só sabemos investir no Brasil.
E quando percebemos que nossa presidente está preocupada com nosso futuro, nos sentimos mais seguros.
Nas crises anteriores, com os governos dos militares e depois de Sarney, Collor, e FHC o que experimentávamos era uma sensação de medo a cada rumor de crise internacional. Hoje vemos que faltava uma dose extra de patriotismo, de preocupação com nossa gente. Pois se adotavam medidas restritivas da economia, aumentavam os juros e o desemprego. Deixando para nós, os mais pobres, todo o custo das crises.
É hora, portanto, de cada um de nós continuar a fazer nossa parte. Vamos pressionar os empresários a adotarem, também, atitudes a favor do Brasil e da nossa economia. E evitar, como fizeram na crise de 2008, a tirar proveito da situação em causa própria.
O Brasil mudou para melhor. E cabe a cada um de nós contribuir com esforço e patriotismo para ajudar nosso País e nossa presidente a atravessar o turbilhão que se anuncia na economia mundial.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

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