sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Feliz juros baixos

Sim, continuaremos a buscar a felicidade que merecemos no próximo ano. Essa é nossa sina de trabalhadores e cidadãos brasileiros. Por isso, dizem que não desistimos nunca.
E pelos sinais que já percebemos em 2011 acreditamos que estamos no caminho certo de um 2012 com juros muito mais decentes, com um relativo reaquecimento da economia com a entrada no mercado de mais de 64 bilhões de reais, por causa do novo salario mínimo que deve esbarrar nos R$ 625,00.
Teremos um bom ano, principalmente, por se confirmar a tendência do governo da presidente Dilma Rousseff de, a exemplo de Lula, proteger nossa economia para os brasileiros e brasileiras da base da pirâmide.
Esse ano de 2011 que vamos terminar em festas e comemorações com nossos familiares registrou, também, o primeiro ano do governo Dilma com sua marca, que acreditamos se tornará histórica, de domar os juros astronômicos que tinham virado um vício dos nossos governos, para deleite dos especuladores locais e internacionais.
As lideranças empresariais reforçam a posição dos líderes sindicais na defesa de uma redução gradativa e permanente dos juros brasileiros. Paulo Skaf, presidente do Sistema Fiesp/Ciesp escreveu nesta semana na página 3 da Folha que: “Não resiste à lógica a avaliação de alguns analistas de que o início de um ciclo de redução da taxa Selic signifique uma ruptura das autoridades monetárias com as metas da inflação.”
E completou: “é importante frisar que a redução da taxa de juros implicará economia adicional para os cofres públicos. Cada ponto percentual da taxa Selic equivale a R$ 17 bilhões em gastos públicos adicionais. Por outro lado, o governo despenderá neste ano mais de R$ 240 bilhões com juros, enquanto a saúde recebe apenas R$ 70 bilhões e a educação, menos de R$ 60 bilhões.”
Ou seja, da mesma maneira que o governo Itamar Franco será registrado na História do Brasil como o que conseguiu controlar a inflação com a adoção bem sucedida do Plano Real, e o governo Lula como o que mais distribuiu renda no Brasil, temos esperança que o governo Dilma Rousseff entrará para a História como o que conseguiu reduzir os juros para um dígito apenas.
Porque a inflação que Itamar controlou interrompeu uma sangria desatada de transferir e concentrar renda nas mãos de poucos. E mesmo após o esforço que Lula fez de redistribuir renda através da valorização do salário mínimo e do Bolsa Família, agora temos consciência de que o juro alto é a principal escoadouro de transferência de renda da população para os cofres dos banqueiros.
É praticamente impossível comprar qualquer bem à vista, com redução do preço. Em vez disso, somos obrigados a pagar juros embutidos em prestações de 10, 20 ou 36 meses.
Por isso, temos esperanças que 2012 será o ano em que domaremos os juros brasileiros. Para o bem de todos e felicidade geral da Nação.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

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