sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Brasil terá juros internacionais

Antigamente, nas épocas de Collor e FHC, quando se falava da internacionalização da nossa economia, os trabalhadores e cidadãos brasileiros já sabiam que teriam que pagar a conta.
Pois os governos aumentavam os juros e desvalorizavam a moeda, deixando a inflação sem um controle rígido. Resultado: aumento das exportações, com redução da produção industrial, com impacto direto nos nossos empregos, com aumento violento nas demissões.
Era a festa para os especuladores nacionais e internacionais. Pois eles podiam pegar empréstimos a juros de um dígito no Exterior e investir aqui comprando títulos da dívida pública brasileira que pagam os juros de dois dígitos definidos pela Taxa Selic, sempre os mais altos do mundo.
Mas aí vieram os governos do ex-presidente Lula e de Dilma Rousseff e agora se falam nas reportagens econômicas de se internacionalizar os juros brasileiros. Ou seja, a presidente Dilma está empenhada em termos juros de um dígito até o ano que vem.
Mais: atenta à economia internacional (que vive uma recessão), nossa presidente já adotou, como fez o ex-presidente Lula, a desoneração fiscal, reduziu os impostos de alguns produtos, e agora trabalha para aumentar em R$ 40 bilhões a oferta de crédito, através do Banco do Brasil, da Caixa e do BNDES.
O objetivo que tem nosso amplo apoio é manter o crescimento da nossa economia ao redor dos 3% ao ano, com proteção da nossa produção industrial e dos nossos empregos.
Além dos juros internacionais, que alcançaremos, e deixaremos de ser presa fácil para os especuladores internacionais, reforçaremos nossa indústria e produtividade, ampliaremos nossa competitividade internacional e deixaremos de ser quintal da economia mundial, especialmente da América do Norte e da Europa.
E ao chegarmos ao final do primeiro ano do governo Dilma confirmamos que cada etapa vencida começou com nossa participação direta nos destinos do nosso Brasil através da combinação do título de eleitor com a carteira de trabalho. E é essa mobilização que devemos confirmar todos os dias no Chão de Fábrica, no sindicato e nos nossos locais de moradia que nos permitirá construir o Brasil mais justo que nossos filhos e netos merecem.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

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