sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Hora de participar da retomada do crescimento industrial

As notícias de economia dos principais jornais, entre eles Folha de S. Paulo e Valor Econômico, antecipam um cenário absolutamente favorável para a retomada do crescimento industrial no Brasil.
Com a queda de apenas meio ponto percentual, de 12,5% para 12% na Taxa Selic, que define os juros no país, os grandes especuladores, os fundos de pensão e banqueiros já começam a contabilizar suas perdas.
Os bilhões de reais estocados nos principais fundos de pensão já não conseguem a rentabilidade que obtinham apostando nos títulos da dívida pública que geravam rendimentos altíssimos porque os juros eram igualmente altos.
A saída de se investir na Bolsa de Valores, numa mistura de investimento sério e especulação, também está secando pois a Bolsa cai mais do que levanta.
Parte dessa montanha de dinheiro terá que ser investido na produção ou se transformará em prejuízo para os acionistas destes fundos de pensão.
Além da atitude corajosa de reduzir os juros e apontar para uma queda de mais um por cento na Taxa Selic, na próxima reunião do Comitê de Política Econômica do Banco Central, o governo Dilma Rousseff aumentou o IPI dos carros importados, que não tem menos do que 65% das suas partes fabricadas no Brasil.
Resultado: há uma pressão positiva para a indústria automobilística que atua no Brasil, com geração de mais encomendas para o setor de autopeças e a retomada de novos investimentos em transferência para fábricas de automóveis para o Brasil.
Acrescente-se o fato de o dólar está subindo, ou seja, melhora os preços das nossas exportações e torna nosso parque industrial mais competitivo internacionalmente.
Combinando todos os cenários, há uma perspectiva sólida de retomada de crescimento da indústria nacional. E é esse cenário que a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá vai discutir com os empresários do setor, ao longo da nossa Campanha Salarial, que já começou.
Sem chororô, sem deixar os patrões se esconder atrás das desculpas esfarrapadas da crise mundial. As oportunidades estão sendo criadas é aqui no Brasil, por nosso governo que está sabendo enfrentar as crises, gerando oportunidades para quem investe na produção.
Nada mais justo, portanto, que nossa campanha salarial se traduza em excelentes acordos, com aumento real e com a negociação de satisfatórias participações nos lucros e nos resultados.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

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