sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Manipulação da informação ou opinião pública?

Estamos vivendo tempos de grandes transformações no Brasil. Como estamos no meio do redemoinho nem percebemos às vezes que aumenta a cada dia nossa participação, seja como consumidor ou como cidadão, nos destinos de nossa comunidade, cidade, Estado e País.
Todos os governos devidamente eleitos e em atuação não ousam mais adotar políticas públicas que sejam contrárias aos interesses da população. Até mesmo os grandes empresários, sempre sedentos de lucros a qualquer preço, tomam cuidados de proteger a imagem de suas empresas se apresentando como socialmente responsáveis.
Mas tem sempre um exército à disposição das elites que atua nos bastidores tentando transformar as informações que são de interesse estratégico dos grandes grupos em opinião pública. Pois, cada vez mais, é impossível gerenciar o País sem o consentimento, mínimo que seja, das grandes massas de consumidores e de trabalhadores.
Por isso, a cada atitude que o governo federal adota é importante que a gente avalie as gritarias. Quando aumentavam os juros, só as lideranças dos trabalhadores e alguns setores da indústria esperneavam. O resto (banqueiros, especuladores, financeiras) ficavam na moita, caladinhos.
Foi só o governo Dilma reduzir em míseros 0,5% a Taxa Selic, que estava em 12,5% e foi para 12%, para a gente passar a conhecer os esperneadores dos juros altos. Na gritaria deles, que tentam manipular a opinião pública, afirmam que a inflação vai voltar, que a economia vai estagnar. Estão reagindo com a mesma fúria diante do aumento para 29% no Imposto sobre os Produtos Industrializados (IPI), dos carrões importados.
Vamos acompanhar quem grita e vamos descobrir que devemos apoiar as medidas de reduzir juros e aumentar o IPI pois são decisões que protegerão a indústria local e nossos empregos.
Portanto, fique atento. Forme sua própria opinião observando os esperneadores de sempre. E busque, sempre, ouvir seus companheiros, sua família, seus vizinhos. E quando der, opine também. Pois temos certeza que conseguiremos, assim, criar uma opinião pública forte e transformadora, que o Brasil quer e precisa.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

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