quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dilma, como Lula, aposta no mercado interno para barrar crise financeira

O governo da presidente Dilma Rousseff ampliou o leque de medidas para proteger nossa economia de eventuais consequências da crise financeira internacional que ressurge com um vigor com os problemas econômicos não solucionados e crescentes que afetam Estados Unidos e Europa.
Segundo noticiou a Folha, na semana passada, “para evitar efeitos da crise, bancos públicos terão subsídios da União para aumentar os financiamentos de baixa renda e o Tesouro Nacional dará dinheiro às instituições para baixar juros de empréstimos dos atuais 60% para 8% ao ano.”
O objetivo é se antecipar à queda no crescimento econômico nos próximos anos. E para fazer frente aos efeitos da crise o governo já incluiu no Orçamento uma linha de crédito de R$ 850 milhões para subsidiar crédito para a baixa renda até 2013.
Os bancos do Brasil (BB), da Amazônia (Basa), do Nordeste (BNB) e a Caixa Econômica Federal terão metas para concessão dos financiamentos, de até R$ 15 mil..
Até dezembro, eles terão que liberar R$ 654 milhões nessa linha, alcançar R$ 1,73 bilhão no ano que vem e R$ 2,99 bilhões, em 2013.
O foco são trabalhadores formais e informais e micro empreendedores que faturam até R$ 120 mil ao ano.
Nesta semana, o governo adotou medidas radicais para aumentar sua reserva de caixa, que os economistas chamam de superávit primário, para reduzir a necessidade de financiamento da dívida pública brasileira, com captação de dinheiro a juros estrondosos e teremos, pela primeira vez, a possibilidade de reduzir os juros, mesmo que gradativamente. O que sinalizará para a retomada dos investimentos produtivos, com reflexos positivos nas campanhas salariais que já se iniciaram.
Com a iniciativa, o governo mobilizará o setor privado para a retomada dos investimentos, com transferência de renda via salários e o consequente reaquecimento da nossa economia. Tudo isso, ajudará a criar uma barreira à atual crise financeira mundial.
Por todas estas medidas é que a presidente Dilma foi considerada pela revista “Forbes” como a terceira mulher mais poderosa do mundo. A primeira colocada é Angela Merkel, primeira-ministra da Alemanha e Hilary Clinton, secretária de Estado americana.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

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